domingo, 12 de novembro de 2017

OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Colegas,
são quase dois anos sem escrever, estava cuidando do meu quebra cabeças de 50 mil peças, que é a minha mente....
Consegui montar o contorno, mas ele é tridimensional, muda de posição e forma o tempo todo, e se multiplicam as peças, como kefir, bichinhos de iogurte....
Mas agora consigo enxergar um rumo e volto a escrever.... compulsivamente, estes espaços são o HD externo da minha mente, não tá cabendo..... é justo compartilhar, várias mentes juntas formam uma nuvem positiva e para o bem de todos.....
Vamos falar então dos objetivos do desenvolvimento sustentável:
ESTRATÉGIA ODS

domingo, 3 de janeiro de 2016

Ação para Desenvolvimento Local

Amigos, como já perceberam passo longos períodos sem publicar nada em meus blogs....
Será que como promessa de ano novo, vou conseguir retomar minhas ideias e escrever aqui com mais frquencia? Será que você conseguir colocar em prática minhas ideias de a partir de publicações em um blog, consegui partir para ações em prol de um mundo melhor? Estou procurando adeptos, quem quiser me ajudar, será bem vindo.....

Então, quando penso em desenvolvimento local penso em ações realizadas localmente, óbvio...
Mas o que quero dizer com isto? Penso em ações que são executadas o mais próximo possível de onde as pessoas vivem (no local onde vivem): numa cidade pequena, num bairro de uma cidade maior, num distrito de uma cidade, na rua de uma cidade grande, num quarteirão de uma rua de uma metrópole, numa quadra de Brasília? Não importa. O importante que a ideia de local próximo, traz consigo a ideia de participação de quem mora perto, de quem vive ao redor deste local e que tem interesse imediato por ele.
No meu ponto de vista, a ideia do desenvolvimento local está muito associada ao faça você mesmo, não fique esperando que o Estado faça, que o outro faça, a mobilização da comunidade local pode até evoluir para uma atitude de cobrança das autoridades para que façam mais por aquele local, para que as pessoas possam viver, estudar, trabalhar e se divertir nas proximidades, sem necessidade de grandes deslocamentos.....
Bom, se continuarmos a pensar nestas definições a história vai longe.....

Hoje gostaria de falar um pouco sobre um fator fundamental para o desenvolvimento, pessoal, familiar, local, nacional, mundial.... que é a educação.
A educação é um tema que me comove, parece lugar comum, mas já explico porque, vou compartilhar a minha história, não para que vocês pensem que sou uma pessoa esnobe, mas para mostrar um exemplo de alguém que deve tudo o que tem na vida a oportunidade de ter tido uma boa educação:

Me chamo Marcos Chagas Gomes, nasci em 10 de setembro de 1972, numa minúscula cidade da zona da mata mineira chamada Lamim, com 3.500 habitantes. Fiquei órfão de pai e mãe aos 3 anos de idade. Fui criado pela família da minha avó materna: pela avó, tias e tios, cada um ajudou como pode. Eu e minha irmã Margarete, de 4 anos de idade.
Mas o que importa desta história, é que esta família foi a fundadora da primeira escola em Lamim, lá pelos idos de 1880, minha trisavó Esther Augusta de Abreu, mudou-se de Ouro Preto para Lamim, para ser a primeira professora da Cidade.
Esta família não tinha muitas posses e não era rica, era remediada, mas o importante é que tudo que eles puderam fazer para dar a mim e minha irmã uma educação de qualidade esta família fez.
Estudei até a oitava série em Lamim, me mudei para Belo Horizonte após ser aprovado no processo seletivo do Colégio Técnico da UFMG, que ainda figura entre um dos melhores do Brasil. Fiz faculdade de Administração na UFMG e Administração Pública pela Escola de Governo de Minas Gerais, da Fundação João Pinheiro, ambas muito bem avaliadas nos índices do MEC.
Atualmente moro em Brasília, desde 2001, após ter sido aprovado no concurso de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, um dos mais concorridos até hoje.

Vocês devem está pensando que quero me vangloriar com esta história. Não! O que quero provar para vocês, é que qualquer um pode sair de um padrão de vida com poucas oportunidades sócio econômicas, para um padrão muito melhor, por meio da educação, que foi o único instrumento que tive para alcançar uma vida melhor. Gostaria que no Brasil, todas as pessoas pudessem ter as mesmas oportunidades, por meio de uma edução de qualidade.

O desafio que coloco para todos nós é: O QUE PODEMOS FAZER PARA AJUDAR O BRASIL A TER UM SISTEMA DE ENSINO MELHOR?

Pensei na escola perto da casa de cada um, como um local privilegiado para que possamos contribuir para a implementação de uma estratégia que busque construir uma educação de qualidade para todos, ou seja, pensar o desenvolvimento local a partir da escola.
Quem estiver a fim de embarcar nesta comigo, colabore, divulgue esta causa, me ajude a construir esta ideia....
Abraços a todos, Feliz Ano Novo!!! Obrigado pela paciência.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Desenvolvimento como Liberdade

Depois de muito tempo sem postar nada, relembro as ideias do livro Desenvolvimento como Liberdade, de Amartya Sen.
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11156
No blog
http://blogs.lse.ac.uk/europpblog/2014/06/12/five-minutes-with-amartya-sen-i-think-that-pikettys-conclusions-mostly-stand/
encontrei esta entrevista de Sen, sobre as ideias de Piketty, lançadas no livro Capitalismo no século XXI:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/11/economista-piketty-tem-tarde-de-celebridade-na-usp.html

Na sua entrevista, Sen comenta sobre as consequências das desigualdades na vida das pessoas, e defende que isto depende do tipo de desigualdades que estamos discutindo. Ao comparar a desigualdade da China com a da India, ele destaca o fato de quase 100% da população chinesa ser alfabetizada, por um lado, e por outro lado destaca a democracia multipartidária política da India. Dito de outra forma, a China está melhor no lado econômico, mas mantém um modelo de Estado pouco democrático, o que diminui a oportunidade de manifestação das opiniões de seus habitantes.

Este tema vai longe, e o Brasil, como fica nesta história? Meu objetivo é provocar a reflexão dos atores com maior capacidade de interferir no nosso modelo de desenvolvimento.....
Lanço as sementes para um bom debate.....

sábado, 25 de janeiro de 2014

Regiões de influência das Cidades IBGE 2007

Continuando a ideia de disponibilizar informações sobre as cidades do Brasil, para reflexões ao longo de 2014, compartilho este estudo do IBGE.
Regiões de Influência das Cidades - 2007

Com o lançamento desta publicação, o IBGE dá continuidade a sua tradicional linha de pesquisa sobre a rede urbana brasileira, cujo marco fundamental remete ao estudo Divisão do Brasil em regiões funcionais urbanas, realizado, em 1966, através de pesquisa de campo, com o objetivo de conhecer os relacionamentos entre as cidades brasileiras com base na análise dos fluxos de bens e serviços.
Visando retratar o novo quadro dessa rede e permitir comparações intertemporais, novos levantamentos foram efetuados, também via pesquisa de campo, em 1978 e 1993. Destes, resultaram os estudos Regiões de influência das cidades que, aliados à versão pioneira, trouxeram importantes contribuições para a compreensão das diferentes formas de organização espacial da sociedade ao longo do tempo.
Na atualização realizada em 2007, objeto desta publicação, buscou-se definir a hierarquia dos centros urbanos e delimitar as regiões de influência a eles associadas a partir dos aspectos de gestão federal e empresarial e da dotação de equipamentos e serviços, de modo a identificar os pontos do território a partir dos quais são emitidas decisões e é exercido o comando em uma rede de cidades. Para tal, foram utilizados dados de pesquisa específica e, secundariamente, dados de outros levantamentos também efetuados pelo IBGE, bem como registros provenientes de órgãos públicos e de empresas privadas.
A publicação está estruturada em três partes. A primeira apresenta os resultados da pesquisa, traz algumas considerações sobre as relações que se estabelecem entre os centos, e destaca as principais alterações na rede urbana brasileira atual face aos resultados obtidos nos estudos anteriores. A segunda parte discorre sobre os aspectos metodológicos e esclarece as diferenças conceituais que caracterizam cada um dos estudos desenvolvidos nessas quatro décadas. A última parte contém os resultados das classificações intermediárias adotadas na construção do atual quadro da rede urbana do País e oferece uma visão geral dos fluxos relatados nos questionários da pesquisa. Os mapas que retratam as ligações empresariais dos centros de mais alto nível estão apresentados sob a forma de Apêndice. O CD-ROM que acompanha a publicação contém, além das informações do volume impresso, a matriz construída a partir dos dados coletados no questionário, cuja diversidade e riqueza de informações propiciam variadas análises aos interessados no tema.
Estudos sobre Desenvolvimento Regional e integração entre cidades
Ministério do Planejamento

ESTUDO DA DIMENSÃO TERRITORIAL PARA O PLANEJAMENTO VOLUME IV - ESTUDOS PROSPECTIVOS - ESCOLHAS ESTRATÉGICAS Brasília 2008
A Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos – SPI, do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP, apresenta o Estudo
da Dimensão Territorial para o Planejamento, desenvolvido em parceria
com o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos - CGEE que servirá para
subsidiar a inserção da dimensão territorial no planejamento governamental.
O estudo ora apresentado insere-se no esforço do Governo Federal de
instrumentalizar o debate acerca da necessidade de se olhar o território como
base do desenho das políticas públicas de médio prazo que dialogue com a
visão de longo prazo.
O estudo aborda o território de forma não-convencional com uma metodologia
de planejamento governamental que incorpora a dimensão territorial como
orientador da ação pública programática.
O combate às desigualdades, regionais e sociais, deve estar no foco das políticas
públicas. Assim, parte importante da estratégia de planejamento territorial
implica a promoção do desenvolvimento das regiões menos dinâmicas do
país.
Observatório de Metrópoles
OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES INCT/CNPq/CAPES/FAPERJ
Relatório de Pesquisa  NÍVEIS DE INTEGRAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
BRASILEIROS EM RMs, RIDEs e AUs À DINÂMICA DA
METROPOLIZAÇÃO
O processo de metropolização pode ser analisado a partir de diversos temas, enfoques
teóricos e indicadores. A dinâmica da metropolização brasileira passou por diferentes
fases durante o século XX e ainda passa por transformações neste século. A
metropolização está ligada ao processo de urbanização, capaz de gerar dinâmicas
territoriais de concentração e difusão dos artefatos econômicos, políticos, sociais e
culturais em determinados aglomerados metropolitanos.
Nesse sentido, a metrópole é considerada a partir de características desses
aglomerados que lhes permitem constituírem-se como centros do poder econômico,
social e político. Portanto, são unidades capazes de polarizar o território nas escalas
nacional, regional e local. Entre essas características, ressalta-se a organização
funcional dos espaços; a concentração/distribuição de população, produto e
rendimentos; os fluxos de mercadorias, população e serviços; as condições de
infraestrutura urbana; os processos de ocupação territorial; as articulações de poder;
entre outras. O processo de metropolização passa por tais características e as
transformações na natureza e na configuração espacial das cidades levam a níveis
distintos de integração dos territórios a essa dinâmica.

Em tempos de eleição estas discussões se tornam importantes para pensar o planejamento do país.
Espero que possam ser úteis.
Bom proveito.
Marcos Chagas

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Como promover o Desenvolvmiento Local no Brasil - DLoBRA

Este blog surgiu com o objetivo de responder a esta pergunta:
Como promover o Desenvolvmiento Local no Brasil - DLoBRA?
Isto porque o desejo de promover a melhoria das condições de vida das pessoas, a partir da formulação e implementação de políticas públicas, a partir da esfera federal, demonstra, cada vez mais, que esta melhoria só pode vir a partir de políticas implementadas nos territórios que as pessoas vivem.
Como fazer isto?
O engajamento de todos os atores relevantes em cada território, suas questões culturais, suas tradições locais, o que as pessoas sabem fazer bem a partir dos recursos naturais ali disponíveis, é que pode fazer a diferença.
Como articular tudo isto?
Esta é a questão que me desafia, convido a todos que tiverem a oportunidade de conhecer este blog, que deixem suas contribuições e que se engagem nesta causa.
Vamos contruir um Brasil melhor, a partir do Desenvolvimento Local, vamos dobrar a qualidade das condições de vida das pessoas, um trocadilho com as palavras me sugeriu a sigla DLoBRA, que tal?
Vamos lá!!!! Conto com todos vocês!!!!
Abraços!!!! Marcos Chagas

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Motivação para Educação

Uma questão intrigante para mim é entender porque as crianças parecem não estar motivadas para as atividades escolares. Parece que fazer o para casa, ou mesmo participar das atividades de sala de aula é algo muito chato, as crianças, na maioria das vezes participam por que são praticamente obrigadas.
Fico me perguntando: O modelo educacional está errado? A escola está em descompasso com o dia a dia das crianças? Por que as crianças, nos computadores, ficariam o dia inteiro? Se os pais ou responsáveis não estabelecem regras para utilização destes equipamentos elas ficariam eternamente brincando ou pesquisando nas maquininhas.
Se elas tem motivação para a informática, por que não para escola? Vamos investigar o Problema?

Este texto divulgado na Agencia Brasil sobre a publicação Fora da Escola Não Pode! – O Desafio da Exclusão Escolar do UNICEF traz algumas questões esclarecedoras.

Unicef aponta descompasso entre ensino e realidade de adolescentes no Brasil